É um título que eu não concordo plenamente. Embora por vezes o use, devido a lê-lo e ouvi-lo tantas vezes, estou a tentar substituí-lo por "mãe presente".
Eu tenho dois filhotes e desde que o primeiro nasceu, em concordância com o meu marido, decidimos que um de nós ficaria em casa até pelo menos ao primeiro ano. Vistos os prós e os contras eu fiquei. Aos 13 meses da minha cria, comecei a trabalhar a tempo parcial. Com o meu segundo rebento aconteceu o mesmo e actualmente mantenho-me a trabalhar a tempo parcial. Felizmente, parte do meu dever profissional consigo fazer através de casa. Dou muito mais apoio à família e noto resultados muito positivos na opção que tomei e que ainda mantenho.
Mas, voltando à expressão... Uma mãe que trabalhe a tempo inteiro, fora de casa e longe dos filhos, não deixa de ser mãe. Desde o momento em que parimos uma criança a nossa vida muda, nós mudamos, passamos a ser MÃES a tempo inteiro. Estejamos onde estivermos o nosso pensamento está sempre neles. Podemos não estar presentes mas somos mães, e há mínima oportunidade vamos para perto deles.
Por isso eu sou uma mãe a tempo inteiro como todas as mães, estejam perto ou longe dos filhos. Por opção sou uma mãe presente a maior parte do tempo, com todas as vantagens e desvantagens que essa opção acarrete.
Concordo contigo,mãe é aquela que tem o pensamento a tempo inteiro com os seus rebentos .Todavia, reconheço como seria bom todas poderem saborear a riqueza do desabrochar dos seus filhos.
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